Imagine um filme cujo objetivo é fazer marketing belicista, mostrar que é possível transformar homens comuns em heróis de guerra, transmitir à juventude uma mensagem de coragem e de que é preciso tomar a decisão de defender a pátria nem que para isso seja preciso sacrificar a própria vida. Tudo isso sem ser sensacionalista, com inteligência e objetividade. Este é o filme Ato de Coragem - Act of valor (2012), dirigido pela dupla Mike McCoy e Scott Waugh.

O longa-metragem de 1h50, é baseado em fatos e, logo nos primeiros minutos faz questão de destacar isso: “Este filme é baseado em atos reais de bravura”, frisando o seu objetivo e o seu foco. O roteiro mostra a que veio fazendo um convite aberto de alistamento de jovens americanos para a elite da marinha americana, os conhecidos Navy SEALs.

“O meu pai dizia antes de morrer que o pior em envelhecer era que se tornava difícil proteger aquilo que realmente interessava: honra, liberdade, justiça e família. Estas coisas são sagradas”, continua uma voz paterna que emociona. Ato de Coragem narra a história de um grupo de militares que tentam resgatar um agente da CIA, Lisa Morales (Roselyn Sanchez) que foi sequestrada. Para isso, eles são enviados às Filipinas. Para dar maior sensação de realidade, o elenco conta com a participação mais que especial de verdadeiros oficiais da Marinha americana.

O tom patriótico é ponto chave de Ato de Coragem. Tudo no filme é direcionado a esta mensagem: a voz do narrador, a trilha sonora melancólica, as imagens panorâmicas, a bandeira americana que tremula, a emoção dos personagens envolvidos e, claro, com tudo isso, o telespectador acaba sendo manipulado e envolvido na mensagem. Por outro lado, é preciso acentuar que o filme não omite de forma alguma o lado ruim da guerra: desde as cenas de tortura sem nenhum espetáculo até as frases quase que poéticas do narrador: “a guerra é um país de vontades, não há espaço para a simpatia. Se não está pronto para desistir de tudo, você já era”. No entanto, faz questão de reforçar o que seria o lado bom de ir para o fronte: “melhor do que isso é ser pai”.

Ato de Coragem é um filme com cenas reais que não faz sensacionalismo com centenas de explosões, como nos filmes de heróis dos quadrinhos, munidos de seus superpoderes. O foco jamais é abandonado, mesmo nos minutos finais antes dos créditos. “Este filme é dedicado a todos os homens e mulheres que se sacrificaram pelos seus países como guardiões da liberdade contra o terrorismo e tirania... e para todos aqueles que irão ser chamados no futuro. Na bravura existe esperança”.

O convite foi feito. Mas será que os jovens americanos o aceitaram? Fica a pergunta no ar.


A 85ª edição do Oscar terá o filme O Palhaço, dirigido por Selton Mello, como representante do Brasil no evento. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 20, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. A escolha foi tomada por uma comissão especial do Ministério da Cultura.

O longa brasileiro concorre na categoria melhor filme estrangeiro. O Oscar 2013 acontecerá no dia 24 de fevereiro de 2013.

Este blog publicou a crítica ao filme em novembro de 2011. Confira aqui 



A Coca-Cola Zero lançou no mês de agosto uma ação de marketing em suas embalagens que estão fazendo grande sucesso entre o público jovem e adulto que consome o produto no Brasil. Ao todo, a empresa produziu embalagens com os 150 nomes de pessoas mais comuns em nosso país. Com o tema “Descubra a Sua Coca-Cola Zero”, as versões em lata, garrafa 600 mililitros e 2 litros descartável estão sendo vendidas em mais de 500 mil pontos.

Trazer o consumidor para participar ativamente da campanha é foco da nova jogada de marketing da empresa que, ao adotar os nomes mais comuns dos brasileiros em suas embalagens, faz o consumidor se vê no produto e se identificar com a marca. E pode apostar, muita gente guardará a embalagem com o seu nome. A jovem da foto, por exemplo, levou um susto ao encontrar a sua latinha personalizada, antes mesmo de saber da campanha. "Quase dei um grito de desespero quando vi que meu nome estava escrito lá. Comprei na hora, é obvio, afinal não é sempre que vejo meu nome estampado em algum lugar... por exemplo, nunca encontrei um colar de nome com o meu", conta em seu blog http://www.mundolillac.com/2012/08/coca-cola-zero-voce.html

Não encontro o meu nome...

Aqueles nomes que não foram contemplados no projeto podem participar de votação na página da Coca-Zero no Facebook https://www.facebook.com/cocacolazero que escolherá 50 novos nomes a serem estampados nas embalagens. Na TV a campanha está sendo veiculada através de filmes que contam pequenas histórias de jovens comuns que “quanto mais” aproveitam uma situação (aventura, balada, namoro, paquera, etc) “melhor” torna-se a sua seu momento, sua vida. Por isso as embalagens trazem nomes de pessoas e destacam que, “quanto mais Juliana,” por exemplo, “melhor”. Com o objetivo de lançá-los como elementos fundamentais da campanha.

Nas redes sociais a ação tem feito sucesso com aplicativo disponível para os usuários do Facebook personalizarem garrafas ou latas com o seu nome. Neste endereço www.facebook.com/Coca_Cola_Zero_App você consegue criar sua lata e enviar para os seus amigos que poderão curtir, comentar e compartilhar.




Para um drama-romance prender o espectador por 167 minutos ele tem que ser no mínimo muito bom: ter um roteiro bem estruturado, fotografia beirando ao excelente, atuações de tirar o fôlego, um toque de humor e a dose certa de emoção. O curioso caso de Benjamin Button (2009), dirigido por David Fincher (Millenium – Os homens que não amavam as mulheres – 2012 e A Rede Social – 2010), adaptado do livro de Francis Scott Key Fitzgerald (1896 – 1940) cujo título original é The curious case of Benjamin Button, tem um pouco de cada ingrediente.

O filme que se passa em Nova Orleans, EUA, em 1918, conta a história de uma criança que nasceu com aparência e doenças de um idoso de 80 anos de idade que, ao invés de crescer e envelhecer, até determinado momento cresce e rejuvenesce. Pela aparência assustadora a criança é abandonada pelo pai que pensou se tratar de um monstro. A mãe morre no trabalho de parto e a criança, coincidentemente ou não, é deixada na porta de um lar de idosos. Queenie (Taraji P. Henson) o encontra e cuida dele. Daí em diante, o longa gira em torno da aparência, desafios, emoções e superações na vida de Benjamin (Brad Pitt).

Posso dizer tranquilamente que o filme consegue prender o espectador à tela por quase três horas, porque a produção fez uma conexão certeira entre literatura e cinema. Cada fase da vida de Benjamin é tratada de tal maneira que passam despercebidos os outros personagens do drama. Exceto quando falamos de Daisy (Cate Blanchett) paixão e companheira que mudaria a vida de Benjamin para sempre.

O roteiro do longa é outro questão que merece ser deslumbrado aqui. O trabalho da dupla Eric Roth e Robin Swicord sem dúvida foi essencial para que a história ganhasse corpo sob a atuação dos personagens centrais. Objetividade, naturalidade nas ações, foco em etapas importantes da vida de Benjamin, maquiagem perfeita e uma preocupação fora do comum com o psicológico de Benjamin estão entre os pontos de maior destaque do filme.

Mesmo sendo um filme longo, Benjamin Button consegue surpreender porque atinge o objetivo proposto na obra de Fitzgerald : emocionar o público com uma história original que parte da vida de um ser humano que, mesmo incomum, poderia ser qualquer pessoa. São justos, portanto, as indicações e prêmios ganhos: Melhor filme – Drama; melhor ator (Brad Pitt); melhor trilha original (Alexandre Desplat); melhor roteiro (Eric Roth); melhor diretor (David Fincher). Ah! Só para deixar curiosos aqueles que ainda não assistiram, o final é simplesmente espetacular. Sei que é um clichê dizer isso, mas quando assistir você entenderá a minha colocação.


Parecem milhares de abelhas luminosas movendo-se sobre a superfície da noite, mas o vídeo que vocês vão ver é uma observação ao longo de 24 horas — e condensada em apenas 1 minutos e 11 segundos — das rotas dos grandes aviões de carreira mundo afora, como vistas desde um satélite no espaço.

No vídeo, em velocidade multiplicada, a luz do dia faz seu movimento normal movendo-se do Oriente para o Ocidente, à medida que a Terra gira em torno de seu eixo. Pode-se observar o intenso o tráfego de aeronaves deixando a América Norte e em direção leste para chegar ao Reino Unido e ao restante da Europa pela manhã e, mais tarde, durante o dia, o movimento em sentido contrário.

Como é primavera no Hemisfério Norte, o sol não se põe por um longo tempo na região, e praticamente não se levanta no extremo sul do planeta.

O vídeo foi criado pela escola alemã de engenhariaa ZHAW Technorama.

Fonte: Veja.com 
 
 
 

Nesta terça-feira, 4, a Coca-Cola alcançou a marca de 50 milhões de fãs no Facebook. É a primeira empresa do varejo a alcançar a cifra. Para comemorar, a marca lançou um aplicativo para que os seguidores enviem sugestões de ideias que melhorem o planeta. A Coca-cola irá selecionar uma delas e financiar sua aplicação. O resultado deve ser divulgado no fim de 2013.

No ranking geral, a empresa é aparece na décima primeira posição entre as mais populares do Facebook. Celebridades como Lady Gaga e Michael Jackson já ultrapassaram a atual marca da Coca-Cola.

Acesse o aplicativo aqui


Ação, suspense e uma pitada de romance. Está aí a receita do filme Sem Saída, dirigido por John Singleton (Ritmo de um sonho, 2006) estrelado por Taylor Lautner (Nathan); Lily Collins (Karen) e Alfred Molina (Frank Burton) e um elenco que já protagonizou grandes filmes.

O roteiro se desenvolve em torno da vida de Nathan, um jovem que parece levar uma vida normal com seus pais. Curte os amigos, paquera, toma umas e outras, é estudante e tem dificuldade de controlar ataques de fúria. Mas sem que procure, um fato estranho lhe acontece: ao fazer um trabalho escolar com a vizinha, paixão e colega Karen, descobre através de um site na internet que não é filho biológico de Kevin (Jason Isaacs) e Mara (Maria Bello). Ali poderia ter se rolado uma cena romântica com a vizinha, mas o inesperado acontece: a casa de Nathan é invadida e agora sua vida e a de Karen corre perigo.

Os perseguidores são a CIA e um agente russo que deseja algo que está com o pai biológico de Nathan. A partir daí muita ação e suspense darão sequência ao longa. Mas o que se pode destacar dessas cenas é que Taylor Lautner, que deslanchou sua carreira como Jacob na Saga Crepúsculo, principalmente pela beleza e vitalidade física, não consegue levar nas costas, sozinho, o filme de ação, como o quis o diretor Singleton. Lautner, no alto de seus 19 anos quando fez Sem Saída, não consegue marcar presença nas cenas de ação, com exceção de uma no trem. Somente a beleza e o físico do protagonista não são suficientes para segurar o espectador na história. Ficou parecendo que o longa quis se aproveitar do sucesso de Lautner em Crepúsculo para tentar promovê-lo aos filmes de ação.

Dos atores coadjuvantes, pouco é explorado, apesar de o diretor ter escolhido um elenco de renome, mas em baixa na atualidade no que diz respeito a grandes papéis. O melhor do filme sem dúvida é o suspense que se dá com a fuga de Nathan que leva consigo Karen. Não se sabe até qual momento ele conseguirá se sair dos perseguidores, que por sinal ele passa boa parte do longa sem saber quem são os vilões: CIA ou os russos?

O espectador tem trabalho de entender a história até descobrir o que os perseguidores querem dele. Ação haverá do início ao fim, outro ponto da alto do filme. Mas é preciso dizer que Sem Saída deixa a desejar na atuação de todos os atores, principalmente de Lautner. Trata-se de um filme de ação sem o sal que a história merece porque se exige pouco de grandes atores e destaca-se um jovem em início de carreira a um papel que ele ainda não consegue desenvolver. Talvez em pouco tempo o queridinho de Crepúsculo consiga fazer uma atuação que contente mais do que fãs adolescentes e realmente protagonize com talento filmes de ação como aqueles produzidos na década de 1980 por atores com a cara de mal. Que o diga Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. Ele conseguirá?